Provar um vinho
Como provar/degustar um vinho? É uma pergunta que ainda hoje
faço.
Li alguns artigos sobre isso, mas é difícil. Parece fácil quando lemos
grandes entendidos a escrever grandes dissertações sobre o vinho, mas quando
somos nós… ai as coisas tornam-se complicadas. Acho que o melhor é começar por
dizer gosto ou não gosto, depois podemos tentar chegar mais longe. Mas cada vez
que tento, percebo que sei mesmo muito pouco deste grande mundo.
No que todos são unânimes é na utilização dos três sentidos,
olhar (aspecto e cor do vinho), devemos
agitar, ou seja, fazer rodar o vinho no copo para que os aromas se libertem, aqui
também podemos observar a lágrima (as
gotas que escorrem no copo quando o agitamos), onde podemos concluir se o vinho é denso, o
grau de álcool e os açúcares. O olfacto,
também depois de agitar, podemos tentar descobrir as sensações e aromas que o
vinho poderá causar quando o provarmos, se é floral, se é frutado, muitas vezes
sinto o fumado ou o caramelo. E no final o palato,
onde o vinho deve atingir as papilas gustativas de forma uniforme, podemos
detectar se o vinho é doce ou ácido, se é salgado ou amargo, mas são outros os
elementos que podemos encontrar (mais subjectivos) que vão fazer a diferença, se
é equilibrado, o corpo ou volume e a persistência.
Quando temos todos os
sentidos satisfeitos o prazer é imenso,
é quando acontecem estes momentos que passamos de meros consumidores a amantes
de vinho.
Deixo-vos aqui uma roda de prova e uma ficha, para poderem
“brincar” quando abrirem a próxima garrafa: (podem dar-me o feedback).
Muito bem! Eu confesso que cada vez mais tenho dúvidas sobre a utilidade da prova... ora me ponho a cheirar, a pensar e a apontar e acabo por não "gozar" o vinho, ora bebo despreocupadamente e depois tenho pena de não ter pensado melhor no assunto!
ResponderEliminarO melhor mesmo é beber em grupo e muitos de seguida!
Muito obrigado pelo comentário, gosto muito desta interacção.
ResponderEliminarRelativamente ao que escreves, a minha opinião é, o melhor é provar despreocupadamente e fazer como se de um jogo se tratasse, desta forma não temos o sentimento de que não "gozamos" o vinho e não temos aquele problema de não ter pensado muito no assunto. Mas também aceito bem a conclusão retirada, temos é de os beber.