quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Que surpresa...

Num Domingo, os meus sogros vieram jantar lá a casa, um jantar informal sem uma grande preparação. Perguntei ao meu sogro se queria uma mini ou começar já no vinho, a resposta foi vinho.
Na altura de escolher o vinho, fiquei a olhar para a minha humilde garrafeira para ver o que iria servir, depois de ponderar, não era uma sexta ou sábado, onde podemos apreciar com mais calma e sem “preocupações”, por isso não quis passar para vinhos mais “especiais”, tinha um vinho que comprei na garrafeira que estava a fechar, logo bem mais em conta, decidi abrir Vinha de Othon reserva 2006 do Dão, a rolha partiu-se, não se desfez por isso conseguimos decantar o vinho, fiquei apreensivo. Meu Deus, que néctar, ficámos totalmente rendidos, primeiro a cor que maravilha, depois o cheiro, estes dois sentidos estavam satisfeitos, repletos, podia ter fechado o vinho e já ia satisfeito assim, mas felizmente pudemos continuar, quando provámos o néctar as sensações que nos vieram não são possíveis descrever, só provando, só estando lá no momento e usufruir desta experiência, foram explosões de sabor que ainda hoje (o dia a seguir) estou a sentir, a memória também deve ter bebido já que os aromas aparecem-me como se estivesse a degustá-lo.
Porque não comprei mais garrafas deste cálice? É a pergunta que me vem á cabeça neste momento. São momentos como este que ansiamos quando abrimos uma garrafa do desconhecido, é por surpresas que nos fazem acordar os sentidos que esperamos e sonhamos.
Que maravilha que garrafa. Por isso, o meu agradecimento a Baco.

2 comentários:

  1. Folgo em saber! Dei essa garrafa ao meu Pai há um ano e tal, vou ver se ainda a tem para a abrir comigo!
    Fazes muito bem em iniciar este blog, vou voltar diariamente!
    Abraço,
    Duarte LF

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