quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Quinta Vale da Raposa Sousão 2011

No outro dia estava a degustar um delicioso cabrito com um bom vinho, na mesa a opinião era que esse vinho era de ótima qualidade (o que também concordo) e que estava muito bem com o prato, nesse ponto discordei, dizia aos restantes que gostava do vinho, mas que se perdia com o sabor e a gordura do cabrito.

Quando essa garrafa acabou, tinha preparado uma garrafa de Quinta Vale da Raposa Sousão 2011, abri, servi... e logo na 1ª aparência surpreendeu pela cor carregada e brilhante (não seria de esperar outra coisa, desta casta tintoreira, usada no alto Minho para o famoso vinhão, bebido em malgas), o aroma era intenso, no inicio algum químico, depois a hortelã-pimenta, a elegância e a frescura. Agora o surpreendente: já com uma boa dose desta iguaria degustada, provei o vinho e magia aconteceu: o cabrito passou a um patamar onde ainda não tinha chegado antes, o casamento deste vinho com este prato foi divinal, foram feitos um para o outro, cada um fazia sobressair o melhor do outro. A desvantagem é que tivemos de acabar a travessa (que era bastante), é que não era possível parar de juntar esta harmonia. Um vinho muito gastronómico, arrebatador, com um final longo e fresco.


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