Deixo aqui uma breve explicação que retirei de um documento da Academia de Vinhos de Portugal (Vinhos de Portugal).
Tinta Roriz
Dá origem a vinhos tintos
finos, elegantes com aromas de frutos vermelhos, ameixas e amoras, com taninos
firmes e bom potencial de envelhecimento – poderá tê-la conhecido do outro lado
da fronteira como Tempranillo. Chamada de Tinta Roriz no norte de Portugal,
esta é uma das melhores uvas para o Vinho do Porto e vinhos tranquilos do
Douro, sendo também importante na região do Dão. No Alentejo é chamada de
Aragonês. É habitualmente uma casta de lote.
Touriga Franca
Dá origem a vinhos de cor
densa, firmes mas ricos e aromáticos com notas florais e de amora preta. É uma
das cinco castas oficialmente recomendadas para a elaboração do Vinho do Porto
e é também utilizada nos lotes de vinho tranquilo do Douro – é de facto a uva
mais plantada no Vale do Douro e é geralmente utilizada em lotes.
Touriga Nacional
Esta é uma das castas
portuguesas mais conhecidas e difundidas no mundo. Dá origem a vinhos
tranquilos firmes e ricamente coloridas (e vinho do Porto), com aromas
complexos e sabores que lembram violetas, alcaçuz, groselhas e framboesas
maduras, juntamente com um toque subtil, e herbáceo de bergamota. É uma casta
de origem nortenha, sendo que tanto a região do Dão como do Douro a reclamam
como sua, mas hoje em dia é plantada em todo o Portugal. Tem um bom potencial
de envelhecimento.
Fica o desafio para quando beberem um vinho do Douro tentarem sentir as especificidades destas castas.
Espero que gostem.