segunda-feira, 22 de julho de 2013

DOURO: Onde ficar?

No final de Maio fiz uma viagem de sonho... ao Douro!
Com uma magnifica organização da Quinta do Barão (obrigado Mário e Rita), o tempo foi aproveitado da melhor forma deixando-nos a constante vontade de voltar.

Não podia começar a contar a história deste magnifico fim-de-semana sem falar da Quinta da Pacheca, local onde nos receberam de braços abertos e nos fizeram sentir como em casa.
Uma Quinta de visita obrigatória, onde a resposta a uma pergunta muito pertinente de, "onde ficar hospedado no Douro?" se torna fácil, Quinta da Pacheca sem qualquer dúvida, pelo alojamento, pela quinta, pelas visitas, pela paisagem e claro, pelos vinhos...


A chegada foi tardia, mas a simpática recepção e a confortável harmonia do espaço foram revitalizantes.

Além da hospitalidade e conforto da Quinta, podemos também contar com o apoio na marcação de visitas a outras quintas, passeios de barco ou de comboio, restaurantes, entre outros pontos importantes para quem visita o Douro, e se depara com uma escolha muito ampla.

Paragem obrigatória, uma visita guiada na Quinta da Pacheca.

Sabia que era famosa e talvez a mais visitada no Douro e ao longo da visita fui percebendo porquê...
Num ambiente muito acolhedor, com uma guia fascinada pelo seu trabalho, pela Quinta e pelo Vinho, com facilidade nos fez apaixonar pela história desta propriedade, e percorrer os seus caminhos com outros olhos.



No final o que esperávamos: a prova! Muito diversificada, cativante e reveladora, e o vinho...



Começámos a prova com uma boa surpresa, um Branco com uma frescura agradável de citrinos no seu aroma, fazia-nos esperar um sabor a frutos e algo doce, mas a surpresa foi quando no sabor se revelou um vinho perfeito na sua acidez e apesar de sentir a fruta era um vinho seco (como eu gosto nos Brancos), que maravilha, claro que não resisti e o trouxe para casa...

Depois o Rosé, um óptimo vinho, também seco e robusto, elaborado e adulto, aconselho.

De seguida provamos o premiado Touriga Nacional, um vinho apelativo, sedoso e robusto. Acho que é um vinho fácil de agradar, isso viu-se pelo sorriso das pessoas que o provaram.

Continuamos a prova e bebemos agora o meu preferido, a revelação, o Quinta da Pacheca Vinhas Velhas 2011, que belo vinho, um vinho que me pareceu o espelho desta Quinta, provavelmente o ex-libris dos donos e do enólogo, um vinho complexo, um vinho com história, um vinho muito gastronómico que nos pedia um prato à altura, um vinho resultado este "terroir" do Douro e especialmente desta Quinta, trouxe para casa e vou comprar mais, uma presença obrigatória na minha garrafeira, quero ver e sentir a evolução deste vinho a cada ano que passa, parece-me ser um vinho com uma boa longevidade.
Parabéns à Quinta da Pacheca!



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