sexta-feira, 15 de junho de 2012

Beato Nuno 2002 (branco) vs Tinto Talha 2001 (tinto)

Uma coisa muito interessante aconteceu.

No outro dia, tínhamos dois vinhos preparados para o jantar, o primeiro, desconhecido onde as expectativas eram baixas ou nenhumas, um vinho branco de 2002, até achámos que podia estar passado. Depois um tinto, com algum nome, de um produtor conhecido onde estávamos com alguma expectativa, um tinto de 2001.

Começámos com o Branco (Beato Nuno 2002), mesmo antes de começar a jantar (ainda nos ia acompanhar durante o mesmo), pelo aroma, pouco perceptível, podemos deduzir que o vinho estava em condições para ser bebido, mas como não era intenso ficámos ainda na dúvida. Provámos, a primeira impressão é que era bastante agradável e as seguintes foram surpreendentes, o vinho evoluía com o tempo e ia-se fundindo com a comida de forma graciosa. O prazer que nos deu este branco desconhecido foi imenso.

Depois avançámos para o tinto (Tinto da Talha 2001), o aroma deixou-nos apreensivo, fazia lembrar, já, um vinho do Porto, quanto ao sabor, era estranho e decepcionante. Descemos vários degraus e caímos num tombo desta expectativa que trazíamos connosco.

O primeiro vinho fez-nos voar, levitar numa surpresa onde o vinho e a comida se uniam num só, o segundo, foi um balde de água fria, que nos acordou e atirou violentamente para o chão, onde já só sonhávamos com o primeiro vinho e olhávamos para uma garrafa por beber que só servirá para temperar.

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